domingo, setembro 29, 2013


Nem as rosas, nem o sol nas rosas Nem os estilos, as definições, os passados, os pretéritos. Des-tilo-me, desmorfo-me.como se opção houvesse. Mas parece que sou Mulher.

domingo, setembro 22, 2013

Pim! Desisti!


A verdade é que estou seca, Não há nada que cresça Nesta arridez adistringente Onde já nem o álcool pega. Ajo apenas com a puta da ética, Secalhar é com a moral, não é certamente com a vontade. Então desisti, Porque viver assim é também desistir.

O Teu Eu


Embaracei-me numa rede e numa outra e ainda outra, Naõ encontro o inicio nem o agora, Estou enredada Porque não encontro o desejo de desenredar. Nem tão pouco a coragem de fazer ver estes olhos baços. Apenas a crença, entrega, desejo Desse Teu Eu.

@mor, o Próprio

Uma filosofa prostituída E a um descuido de @mor Entreguei o meu ser. Vivo de sobras e esmolas. Lavo-me do pó do furor da vida dos outros E a minha vejo-a projectada.

sábado, setembro 07, 2013


Some of us were not born to be loved, just to love, wishing that the pain of a broken heart will make it bigger instead of smaller. Let´s wish deeply...

sexta-feira, setembro 06, 2013

"Sinais de Fogo"

Portugal democrático. Sinais de Fogo. Jorge Sena. Viu Jorge de Sena uma anti democracia nas vezes que revisitou Portugal. Dizem ter sentido a falta de uma guerra civil, pois “a liberdade de uma pátria nunca acontecerá sem que tal aconteça”. Já sabemos: vivemos num vasto conforto e ainda assim temos cara de fado e arrastamo-nos pelos dias como se não houvesse nada maior a fazer. Ninguém nos deixa fazer nada... Somos a fasço democracia mais bem engendrada em que já reflecti, temos q.b. de tudo e um pouco de nada. Sabemos pouco dos nossos direitos, mas somos livres, podemos votar, foder, casar e divorciar quando bem nos apetecer. Com mais ou menos tostão, há sempre dinheiro para mais um cigarro, ou não... Sena morreu em 78 e fez questão de dizer que das vezes que revisitou Portugal - onde foi proibido de entrar durante o estado novo e mesmo após a morte de Salazar- não quis visitar nunca os seus “amigos” não se fosse pensar que vinha abanar a árvore das patacas. Vi um documentário sobre Sena onde o Ministro da Cultura diz à viva força que quer trazer o corpo de Sena para Portugal...Mas porquê!? Insistimos neste falso moralismo, quando a vida de cada ser humano não é valorizada, em que o génio humano mais não é do que uma desinterrupção à vontade politica e ao interesses dos grande poderes. Porquê pretender um patriotismo aputanhado e numa vontade tão falsa e quase tão velha como esta democracia, fingimos querer em Portugal um símbolo de um despertar mental, de uma visão que nunca foi bem vinda. Sena morreu em 78, Saramago em 2010. Quando os erros se repetem, concluímos que só se quer o que se perde, ou o que convém. Hoje até fiquei com vontade de visitar as ilhas selvagens.