Imagens que ficam
Esperamos, sorrimos...
Apertava-nos o coração só de estarmos
Tocavamo-nos ao de leve
ou abraçavamo-nos com intensidade
uma noite
dançamos com as estrelas
e o nevoeiro era a nossa cortina
de nós só o paraíso podia advir
Beijámo-nos, amámo-nos
como deuses
como animais
O limite era o céu
e o mínimo o olhar de rubis
Exigimos, desonfiamos
como selvagens, cheios de razão
como se o amanha estivesse ali,
sempre, para sempre
e tudo o que criamos desfaleceu
tudo o que tocamos...
e o amor acabou
num caixote do lixo,
com um saco preto
Apertava-nos o coração só de estarmos
Tocavamo-nos ao de leve
ou abraçavamo-nos com intensidade
uma noite
dançamos com as estrelas
e o nevoeiro era a nossa cortina
de nós só o paraíso podia advir
Beijámo-nos, amámo-nos
como deuses
como animais
O limite era o céu
e o mínimo o olhar de rubis
Exigimos, desonfiamos
como selvagens, cheios de razão
como se o amanha estivesse ali,
sempre, para sempre
e tudo o que criamos desfaleceu
tudo o que tocamos...
e o amor acabou
num caixote do lixo,
com um saco preto