"Tanta coisa para acabar num prato de Bacalhau!"
Como diria a minha querida tia - que, segundo a minha avò, sofre de sintomas de menopausa desde que me lembro de existir - "tanta coisa para acabar num prato de batatas com bacalhau!"
Pois é, por muito que digamos que o Natal nada nos diz e que somos contra o consumismo da época natalícia, quase que sentimos a terra a tremer com tanta movimentação humana! Creio que a força interior que se gera, a vontade de ir visitar a terra, estar com a família, com aqueles que mais amamos, estão na origem da frase: se maomé não vai à montanha, a montanha vai a maomé!" E ninguém os obriga a ir, nem a dar e nem a receber... porque o Natal é muito mais do que isso.
II
Ás vezes fico triste de já não ser pequenina...de não sentir mais aquele friosinho na barriga quando chegaa hora de desembrulhar as prendas; de não sentir o mesmo sabor na boca com as fatias douradas; de não ficar horas enrolada no cobertor, com o meu irmão, a ver os filmes de sempre e a sentir o calor nas bochechas da grande lareira que o meu pai alimentava de hora a hora...e tantas outras coisas.
Fico mais triste ainda quando penso que esta sensação não era só quando eu era pequenina, foi até 4, 5 anos atrás e agora a ilusão teima em persistir que tudo será como dantes, mas não é. Não cheira a natal, enm dentro, nem fora de casa, mas sobretudo dentro dos corações de todos. Persiste uma certa felicidade mas apenas espicaçada pelo reencontro de pessoas que durante muitos meses estiveram longe.
Mas eu quero continuar a ser quem sou, quero crescer mas quero que o meu coração cresça comigo e que todos os que amo caibam sempre cá dentro e todos os que vierem também! Por isso, quando agora me perguntam: e agora o que é que que queres fazer? Eu respondo exactamente a mesma coisa do que quando era pequenina: quero ser feliz!
E é isso que desejo para todos também. Que essa felicidade se adeque às necessidades e aos desejos de cada um! Feliz Natal e que este novo ano não seja apenas mais um, porque esta é a única vida que temos por certa!
Paz e amor
Pois é, por muito que digamos que o Natal nada nos diz e que somos contra o consumismo da época natalícia, quase que sentimos a terra a tremer com tanta movimentação humana! Creio que a força interior que se gera, a vontade de ir visitar a terra, estar com a família, com aqueles que mais amamos, estão na origem da frase: se maomé não vai à montanha, a montanha vai a maomé!" E ninguém os obriga a ir, nem a dar e nem a receber... porque o Natal é muito mais do que isso.
II
Ás vezes fico triste de já não ser pequenina...de não sentir mais aquele friosinho na barriga quando chegaa hora de desembrulhar as prendas; de não sentir o mesmo sabor na boca com as fatias douradas; de não ficar horas enrolada no cobertor, com o meu irmão, a ver os filmes de sempre e a sentir o calor nas bochechas da grande lareira que o meu pai alimentava de hora a hora...e tantas outras coisas.
Fico mais triste ainda quando penso que esta sensação não era só quando eu era pequenina, foi até 4, 5 anos atrás e agora a ilusão teima em persistir que tudo será como dantes, mas não é. Não cheira a natal, enm dentro, nem fora de casa, mas sobretudo dentro dos corações de todos. Persiste uma certa felicidade mas apenas espicaçada pelo reencontro de pessoas que durante muitos meses estiveram longe.
Mas eu quero continuar a ser quem sou, quero crescer mas quero que o meu coração cresça comigo e que todos os que amo caibam sempre cá dentro e todos os que vierem também! Por isso, quando agora me perguntam: e agora o que é que que queres fazer? Eu respondo exactamente a mesma coisa do que quando era pequenina: quero ser feliz!
E é isso que desejo para todos também. Que essa felicidade se adeque às necessidades e aos desejos de cada um! Feliz Natal e que este novo ano não seja apenas mais um, porque esta é a única vida que temos por certa!
Paz e amor
posted by Vertigo at 11:17:00 da tarde
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