segunda-feira, novembro 19, 2012

De(s) amor II


Estou seca de palavras e sentimentos. As minhas lágrimas esgotaram-se faz anos, não sei se pela falta de água se pela ausência de sentir o sentimento. Preferia que me apunhalassem de uma só vez para poder gritar e espernear. Que me penetrassem com um bisturi até ao coração ou ao estômago para sangrar de uma só vez, aquele que ainda resta. Mas... na verdade creio que este é o meu castigo, uma morte lenta, dolorosa e humilhante, por a cada gesto de coragem se sobreporem dois de cobardia. Vou ali...morrer de exaustão e já volto.

4 Comments:

Blogger António said...

Isto é pensamento poético, ou um estado de espírito? ou os dois? um pouco dramáticos estes textos. Incomoda-me menos quando falas de raiva e de sexo. Mas isso não quer dizer nada. Parece que a Florbela afinal teve uma filha e os tótós todos a pensarem que ela não se tinha reproduzido, que era só sexo e tal e tal...

4:48 da tarde  
Blogger vertigo said...

O facto de ela ter tido uma filha não muda grande coisa para mim, pelo contrário...quanto ao resto, não sei...tb não é suposto saber, mas fiquei confusa com o teu cometário, mas agradeço-o desde já!

12:05 da manhã  
Blogger António said...

A filha és tu meu anjo!! que difícil é comunicar.
Quanto ao ficares confusa com o que digo, não tem importância.
A vida é caos e complexidade e assim é que está certo.
Ah! outra coisa, nunca me agradeças nada, combinado?

2:11 da tarde  
Blogger Vertigo said...

combinado... é defeito (de) formação...

5:36 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home