domingo, julho 10, 2011

RE Nascer

Ontem cheirou-me a sangue,
mas não era fresco.
As minhas mãos, brancas
nunca mais serão puras.

O meu corpo,
não há diabo que o salve
e por muitas pontes
e àguas em que me lave
o pecado não tem redenção

e sob este peso
serei todos um dias um ser melhor

5 Comments:

Blogger António said...

Se tu me dissesses eu acreditava, mas sobretudo pedia para o leres. Ou melhor... para não o leres, nunca na vida.
beijo-te, ainda assim

4:40 da tarde  
Blogger António said...

Hoje cheirou-me a sangue
Fresco, menstruado.
As minhas mãos estão sujas
belas e imaculadas

O meu corpo
é Deus e a salvação
o mergulhar em ti

5:32 da tarde  
Blogger Vertigo said...

mas, o que queres dizer! Ah, percebi!Tu escreveste este outro...ou odiaste o meu.
beijo e abraço enorme

2:12 da manhã  
Blogger António said...

escrevi este outro, como dizes, só para ver se via um pouco de sol. Em Paredes de Coura chove e faz nevoeiro e eu a pensar que vinha apanhar um pouco de sol

12:32 da tarde  
Blogger Vertigo said...

;) ele estará dentro de ti! Beijão com saudades

3:33 da tarde  

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