Insónia I
I
Fizemos uma pausa. Que alívio, não conseguia dormir. Não conseguia parar de pensar, no que foi, no que seria...pois é, é isso e esta mania do pois é!
Isto aliado ao receio de acender a luz.
II
A Romã era maravilhosa. Ajudou à refelexão nocturna e àquela vontade de olhar a janela embaciada sem piscar os olhos e sem ter de explicar porque é que estou a olhar pela janela.
III
As cabeças inclinadas, os suspiros profundos e, pelo ganir, o caniche na mala.
Já não é Lua cheia mas a noite ainda está bastante iluminada.
IV
Sempre gostei de viajar no 2º andar das camionetas, conseguimos ter outra percepção das coisas, sem contar com a maior proximidade com o "divino".
Não esquecerei das manhãs em que acordei com o nascer do sol de pernas para o ar. Aquela dor no pescoço, o cheiro a respiração e a mofo. Tudo compensado com o mar, lá , bem ao fundo da planície dourada a perder de vista - estava a chegar ao Algarve. Ah! Eram como miragens, vi coisas - da natureza - tão lindas. Pena não saber exactamente onde ficavam, devido à embriaguez do sono tortamente dormido durante as 7 horas de camioneta. Pelo nascer do sol e a natureza em redor sabia-me a 2 horas e tal do meu destino. Tinha tido inúmeras vezes o prazer de contemplar Portugal de norte a sul e de sul a norte. Sabia as cores da diferentes terras, as formas das àrvores e onde se passeava pelo meio da rua.
Tudo isto graças ao 2º andar da camioneta
Fizemos uma pausa. Que alívio, não conseguia dormir. Não conseguia parar de pensar, no que foi, no que seria...pois é, é isso e esta mania do pois é!
Isto aliado ao receio de acender a luz.
II
A Romã era maravilhosa. Ajudou à refelexão nocturna e àquela vontade de olhar a janela embaciada sem piscar os olhos e sem ter de explicar porque é que estou a olhar pela janela.
III
As cabeças inclinadas, os suspiros profundos e, pelo ganir, o caniche na mala.
Já não é Lua cheia mas a noite ainda está bastante iluminada.
IV
Sempre gostei de viajar no 2º andar das camionetas, conseguimos ter outra percepção das coisas, sem contar com a maior proximidade com o "divino".
Não esquecerei das manhãs em que acordei com o nascer do sol de pernas para o ar. Aquela dor no pescoço, o cheiro a respiração e a mofo. Tudo compensado com o mar, lá , bem ao fundo da planície dourada a perder de vista - estava a chegar ao Algarve. Ah! Eram como miragens, vi coisas - da natureza - tão lindas. Pena não saber exactamente onde ficavam, devido à embriaguez do sono tortamente dormido durante as 7 horas de camioneta. Pelo nascer do sol e a natureza em redor sabia-me a 2 horas e tal do meu destino. Tinha tido inúmeras vezes o prazer de contemplar Portugal de norte a sul e de sul a norte. Sabia as cores da diferentes terras, as formas das àrvores e onde se passeava pelo meio da rua.
Tudo isto graças ao 2º andar da camioneta
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