vertigem II
Os copos rolam e fazem os corpos rolar.
Na cara de muitos o sorriso, noutros a náusea,
dos dias, das noites do infurtúnio, das vidas mal vividas...
A prancha de salvação vai-se aproximando á medida que as horas passam.
A cama, a lua, o cortinado
Mais uma pequena morte...
Na cara de muitos o sorriso, noutros a náusea,
dos dias, das noites do infurtúnio, das vidas mal vividas...
A prancha de salvação vai-se aproximando á medida que as horas passam.
A cama, a lua, o cortinado
Mais uma pequena morte...
2 Comments:
As Portas
Se abres uma porta, podes ou não entrar numa nova sala.
Podes não entrar e ficar observando a vida.
Mas se venceres a dúvida, o medo, e entras, dás um grande passo:
nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço...
São inúmeras outras portas que descobres. Às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre os seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.
Mas a vida também pode ser dura e severa.
Se não ultrapassares a porta, terás sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!
(Içami Tiba)
ou uma grande vida, diria eu! ;)
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