terça-feira, maio 10, 2005

Isabela não era cruela. Não usava capacete, nem escudo, nem espada. Acreditava que não havia razão para o fazer.
Isabela caiu e tornou-se em cruela...

Mas não é preciso ser Isabela nem cruela.

Que fique só da minha vida
um monumento de palavras
Mas não de prata nem de cinza
Antes de lava antes de nada
Daquele nada que se aviva
quando se arrisca uma viagem
por entre pântanos da ira
além do sol das barricadas (...)

David Mourão-Ferreira