sábado, fevereiro 17, 2007

O Poruquê das Inquietações; as Inquietações do Porquê

Há porquês que nem a boa vontade, paciência, sensatez, enfim, o que lhe queiram chamar, ajudam a torná-los menos inquietantes.
Uma espécie de espera sem data, com todas as razões e sem nenhuma- não seria então inquietante- tentar controlar o incontrolável, incontornável.
Tapar a boca e um bocado do nariz, ter um corda, cá dentro, que aperta mais dolorosamente quanto maior é a vontade de ter a liberdade de dizer, de falar...não sei, não sei se consigo. É quase como ser e não ser, este saber sem dizer.
Só não queria sentir esta inquietação, ou percebe-la positivamente neste caminho que estou disposta a fazer. Queria talvez não sentir a falta de, deixar de ter de achar, mas sei que não é o tempo porque, como diria O. Paz "(...) só pode ter sucesso se a rendição for mútua.", se for o todo e não as partes que andamos, ainda, a recolher...